Reação ao empate. “O empate nunca é bom, não trabalhamos para empatar, mas sim ganhar. Dentro dos contornos do jogo, podemos achar que o empate possa ser bom. Diante de todas as circunstâncias e dificuldades que temos ao longo deste caminho — com menos um nos últimos minutos —, o resultado acaba por ser aceitável, apesar de nunca ser bom para ninguém empatar.
Elenco escasso? “Quero parabenizar meus jogadores. Dentro de um grupo de 24, 14 são da base, só dois que estavam no banco não fizeram a base aqui. Quero pontuar a estreia do João Pedro, é mais um garoto da base. Há um problema e o caminho desafiador que temos aqui. Nesta perspectiva, como disse antes do jogo, eu não vou me lamentar e dizer que não tenho isto ou aquilo: quero gente comprometida com a causa Corinthians. Estive numa posição confortável: mesmo quando aceitei o desafio, poderia ir para outra estabilidade e com outros recursos, mas me apaixonei pelo desafio e vou nele até o fim.”
Situações de Fausto Vera e Palacios. “O Fausto é um assunto que entrego completamente à diretoria. Sobre o Palacios: os jogadores têm que ganhar estabilidade durante a semana, e ele tem tido algumas recaídas diante da lesão, que já vem o incomodando desde antes de eu chegar. Quando eu sentir que o jogador está apto e que tem tido uma consistência para eu poder utilizá-lo, vou o trazer mais vezes. Quando falo do Palacios, serve para qualquer jogador, eles são tratados da mesma forma.”
Estreia de João Pedro e nova expulsão. “Ele era o 6° zagueiro e já está jogando, para vocês perceberem a dimensão do momento que vivemos. Há um conjunto de acontecimentos que vão nos massacrando. Hoje, sobrou um desgaste físico do outro jogo diante da expulsão. Acabamos penalizados novamente [com a expulsão do Caetano], mas já começamos a treinar sobre este aspecto. É algo que me chateia e me incomoda muito. Não podemos estar constantemente em inferioridade, já cobrei isso aos jogadores e continuo cobrando. É um jogo com carga emocional grande, mas pedi aos jogadores uma estabilidade emocional. Ela não foi por protestos ou algo fora do quadro disciplinar. É algo que temos que corrigir”
Bidon por Moscardo. “São dois jogadores que tenho uma confiança. O Moscardo vem de uma lesão, mas está treinando há muito tempo. Se não jogar, não vai ter ritmo. Nesta perspectiva, existem outras circunstâncias importantes. Tínhamos que aumentar a estatura da equipe. É evidente que preciso dar minutagem ao Moscardo porque vamos utilizá-lo. Ele precisa de rotação. Tinha funções dentro de marcação, principalmente em situações de bola parada. O Bidon acaba por ter mais rotina. Qualquer dia, vou utilizar os dois juntos porque precisamos criar rapidamente soluções, que estão mais escassas. Não é mantendo sempre as mesmas situações que vamos obter resultados diferentes. ‘Ah, o Moscardo vai embora…’ Eu não sei se ele vai embora, ele eventualmente pode até ficar, e para nós seria um reforço.”