Com Thiago Carpini, ele ficou fora da lista de relacionados na decisão da Supercopa do Brasil, quando o São Paulo bateu o Palmeiras nos pênaltis. Dias depois do título, o atleta chegou a pedir para sair do clube, mas voltou atrás e foi reintegrado.
Por que ele não engrena?
O coordenador do São Paulo, Muricy Ramalho, defendia que ele tinha que jogar. Em entrevista aos jornalistas do UOL Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi, o ex-técnico argumentou que o talento acima da média de James justificava a escalação — a declaração ocorreu ainda na época em que Carpini comandava o elenco.
Na semana passada, Muricy mudou de ideia. Ele falou sobre o tema em entrevista à TNT Sports e explicou que a questão física do futebol brasileiro está dificultando a vida do colombiano.
Ele é um craque, não há dúvida. No treino, você vê ele fazer coisa que quase ninguém faz hoje: toca para o lado olhando para o outro, encontra espaços… é tipo o Ganso. Acontece é que o futebol está muito intenso. Os jogos estão truncados, táticos, de muita intensidade… no vestiário, os jogadores ficam arrebentados. O jogo é muito físico, e isso não favorece ele. Ele sente muito isso, e todos os técnicos exigem isso. O futebol é físico, sabemos disto Muricy Ramalho