Carlinhos, como era conhecido, disse para a mãe que não queria mudar de escola, para poder defender os colegas menores dos agressores. O adolescente era o maior da turma e queria cuidar dos amigos.
A segunda agressão ocorreu em 9 de abril. Dois estudantes teriam pulado nas costas de Carlos. Quando chegou em casa, o adolescente contou o episódio aos familiares, que registraram a reclamação do adolescente em vídeo: “Quando eu respiro, dói as costas”.
Nesta segunda agressão, Carlos foi atendido no Pronto-Socorro Central de Praia Grande e liberado. “Meu filho não fez um exame de urina, não fez nada. Meu filho gemendo por falta de ar, sem respirar”, relembrou a mãe.
Depois, foi internado na UTI da Santa Casa de Santos, mas morreu sete dias depois. Teve três paradas cardíacas.
Polícia aguarda o resultado da perícia para definir o que ocasionou a morte.
Ele falou assim: ‘Mãe, eu não quero sair [mudar de escola] porque eu sou o maior da minha turma’. Falava isso porque os amigos dele eram menores, pequenininhos, e ele era grandão pela idade que tem. Ele falou que queria defender os amigos.