Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Roque de Sá/Agência Senado
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O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães, minimizou a mudança no comando da Petrobras e disse que o presidente Lula herdou uma herança maldita na companhia que veio do governo Bolsonaro. A fala de Guimarães ocorreu pouco depois da informação oficial da demissão de Jean Paul Prates da presidência da estatal.
Os deputados estavam no plenário da Câmara quando a informação começou a repercutir. Líderes da oposição começaram a criticar a troca na chefia da petroleira e reforçaram números negativos da empresa.
O deputado Coronel Assis, do União Brasil, lembrou que a estatal registrou queda no lucro líquido e na produção diária e disse que destruir a Petrobras é uma agenda maldosa do Governo Federal. Já o vice-líder da oposição Cabo Gilberto Silva, do PL, disse que o governo tem segurado os preços dos combustíveis de forma artificial.
Os debates ficaram exaltados no momento da fala e o presidente Arthur Lira teve que pedir calma aos parlamentares. Em seguida, José Guimarães rebateu a oposição, afirmando ter recebido uma herança maldita do governo Bolsonaro, o que gerou novo bate-boca entre os parlamentares.
Jean Paul Prates foi demitido nessa terça (14) pelo presidente Lula, mas já vinha enfrentando um longo processo de desgaste à frente da Companhia. No lugar dele, Lula indicou a engenheira Magda Chambriard, que comandou a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis no governo Dilma Rousseff.
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