O BTG Pactual e a XP também procuraram o Vasco recentemente em nome de outros fundos. As empresas são especializadas em intermediações de SAF no Brasil e concluíram esse tipo de transação na maioria dos clubes do país. Porém, o fundo árabe está à frente nas negociações com o Cruzmaltino.
A 777, porém, faz jogo duro. Não no sentido de que não queira vender, mas nos valores pedidos. A empresa norte-americana entende que valorizou a SAF do Vasco após pegá-la com o clube na Série B e consegui-la subir. Além disso, houve um aumento de receitas no período.
Estima-se que a holding esteja acenando com cerca de R$ 1 bilhão para a venda, sendo R$ 600 milhões referentes aos 31% que ela já adquiriu e mais R$ 400 milhões que se referem aos 40% que o Vasco retomou com a liminar.
A 777 entende que derrubando a liminar terá mais instrumentos para lucrar com a venda da SAF, já que possuirá, sob seu domínio, os 40% que ainda precisam ser pagos e que equivalem a R$ 400 milhões.
Lamacchia chegou a se reunir com a 777
Lamacchia chegou a se reunir com a 777 Partners. O representante dos americanos no encontro foi Josh Wander. A reunião aconteceu na última vinda do norte-americano ao Brasil, que aconteceu dois dias antes da estreia do Vasco no Campeonato Brasileiro, em abril. O executivo, aliás, não ficou para acompanhar a vitória cruzmaltina sobre o Grêmio, por 2 a 1, em São Januário.