A recente tragédia climática no Rio Grande do Sul causou um impacto profundo no estado e afetou especialmente Alessandro Barcellos
O presidente abriu as portas
A recente tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul deixou profundas marcas no estado e, particularmente, em Alessandro Barcellos, presidente do Internacional.
O mandatário colorado, acostumado a tratar de questões administrativas e esportivas, agora divide seu tempo entre a reconstrução do clube e a dor causada pela devastação das enchentes.
Em uma ação transparente, Barcellos permitiu que a RBS TV acessasse o Centro de Treinamentos do Parque Gigante, mostrando as condições precárias do complexo, inundado pelas águas.
A direção do clube aguarda a baixa do nível da água para avaliar os danos e decidir quais partes das instalações podem ser recuperadas antes de iniciar as reformas.
O Internacional estima um prejuízo de R$ 35 milhões para reparar as estruturas do CT, do Beira-Rio e cobrir despesas como hospedagem e deslocamento para jogos. A colaboração entre os rivais Gre-Nal e Juventude neste momento difícil tem sido um ponto positivo, destacando a união em prol da reconstrução do estado.
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Caiu nas lágrimas
“Precisamos estar conectados. As ações serão conjuntas, recuperando o nosso patrimônio e ajudando o Rio Grande a se reerguer. É um compromisso que temos de assumir, mas ao mesmo tempo, olhar o que tem ocorrido. É muito difícil não se emocionar e não imaginar o que precisamos. Juntar forças. Desculpa”, disse Barcellos, emocionado.
Apesar da calamidade, Barcellos continua empenhado em auxiliar o Rio Grande do Sul e em liderar o Inter. No início da temporada, ele foi fundamental na contratação de reforços como Fernando, Thiago Maia, Lucas Alario e Rafael Borré, na esperança de encerrar um jejum de títulos que já dura oito anos e conquistar novamente o Campeonato Brasileiro, cuja última vitória foi em 1979.