A nossa avaliação é de que esses números crescerão muito nas próximas semanas, porque as pessoas estão cuidado da sua sobrevivência e tentando salvar seus bens. Elas vão tentar fazer as notificações às seguradoras quando as coisas se acalmarem.
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg
A CNseg avalia que a catástrofe representará o maior pagamento do setor em decorrência de um único evento. Mesmo sem ainda ter os números finais a respeito das indenizações, a confederação estima que a tragédia representa o maior sinistro no Brasil do ponto de vista de fenômenos naturais.
A tragédia de Brumadinho afetou uma região pouco povoada e, certamente, a tragédia atual será o maior evento do setor segurador. O que nós já sabemos é que eventos climáticos serão cada vez mais frequente e mais severos, mas não esperamos que ocorra algo igual ao que aconteceu no Rio Grande do Sul, que tem uma duração muito longa.
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg
Segundo a CNseg, as seguradoras ampliaram o atendimento aos segurados. As empresas têm facilitado o atendimento aos clientes, principalmente nos casos que envolvem automóveis e residência. A entidade afirma que as indenizações nas áreas ocorrem em 48 horas e as seguradoras não correm riscos financeiros com os pagamentos.
Os valores são provisionados pelas seguradoras, que elas mantêm em reservas técnicas. O sistema brasileiro está amplamente preparado e as seguradoras estão amplamente preparadas para realizar os pagamentos.
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg
A cobertura para danos contra alagamentos poderia impulsionar ainda mais a quantidade de indenizações. A estimativa das seguradoras é de que uma pequena parte dos seguros residenciais têm a cobertura para alagamentos.