A Bayer, outra gigante multinacional do setor, criou o Agri-Copilot, que está sendo chamado de “ChatGPT do Agro”. O software, feito em colaboração com a Microsoft, responde de forma intuitiva e personalizada às perguntas dos produtores rurais, tomando por base dados agrícolas e ambientais.
Drones terão financiamento facilitado
Os drones, antes vistos como tecnologia militar do futuro, já são considerados itens essenciais na agricultura em 2024. Com estandes próprios com área e telas de proteção para testes, empresas trouxeram ao Brasil aparelhos especializados no campo, a exemplo do Pandora da Eavision, primeiro drone do mundo que integra pulverização, mapeamento geográfico e elevação de carga.
O financiamento do equipamento se dá através de uma parceria da cooperativa com a Secretaria de Agricultura de São Paulo, que lançou um programa para viabilizar o uso de drones por pequenos e médios produtores. Com boa procura, esses objetos voadores estão no catálogo até de cooperativas de crédito, como o DJI Agras T50, fabricado na China e comercializado este ano pela Coopercitrus.
Outro projeto que tem atendido o agronegócio familiar no setor de tecnologia é o do Desenvolve SP. A agência de fomento ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado levou seu time de consultores à feira para apresentar aos agricultores linhas de crédito voltadas a financiamento de projetos sustentáveis, de inovação, de investimentos para máquinas e implementos agrícolas.
O Banco do Brasil, que em fevereiro anunciou investimento na startup Traive, também trouxe recursos para conectar o crédito agrícola a empresas de tecnologia. O projeto com foco no uso de IA era intermediado pelo Programa de Corporate Venture Capital (CVC), de aporte efetuado pelo Fundo BB Impacto ASG – gerido pela Vox Capital. Na Agrishow, porém, outros recursos foram direcionados para atender a demanda, segundo a assessoria do BB.