Capitão Wagner se disse contra o uso de câmeras nos uniformes da Guarda Civil. Ele se comprometeu a acabar com a taxa de lixo —implantada em Fortaleza em 2023. Em outra área, disse que pretende ampliar a tarifa zero no transporte coletivo “até a capacidade financeira do município”.
O pré-candidato lidera a corrida à Prefeitura de Fortaleza com 33% das intenções de voto, segundo pesquisa DataFolha, divulgada em junho. Em segundo lugar, empatados tecnicamente, aparecem o pré-candidato à reeleição, José Sarto (PDT), com 16%, e André Fernandes (PL), com 12% das intenções de voto. Eles são seguidos por Evandro Leitão (PT), com 9%; Célio Studart (PSD), com 8%; e Eduardo Girão (Novo), com 5%. A margem de erro é de 4 pontos percentuais.
É a terceira vez seguida que Capitão Wagner disputa a prefeitura. Em 2016 e 2020, foi derrotado no segundo turno. Na última vez, perdeu para o atual prefeito, José Sarto, eleito com 51,69% dos votos válidos. Wagner —à época apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)— terminou o segundo turno com 48,31% dos votos válidos.
Ex-deputado federal, o pré-candidato filiou-se ao Partido da República (PR) em 2009. No ano seguinte, ficou conhecido por liderar uma greve da Polícia Militar contra o governo de Cid Gomes (PSB).
Wagner foi o vereador municipal mais votado de Fortaleza, em 2012, e o deputado estadual mais votado do Ceará, em 2014. Também foi secretário municipal de saúde da cidade de Maracanaú (CE).
A convenção do União Brasil para confirmar a candidatura de Capitão Wagner está marcada para o dia 3 de agosto. No evento, também serão oficializados os nomes dos candidatos a vereador e o de seu vice na chapa.