Caberia ao vice assumir a cadeira, mas a cidade não tem essa figura desde 2021. O cargo era de Nunes até a morte de Bruno Covas (PSDB), em maio daquele ano.
Na ausência de prefeito e vice, em tese assumiria o presidente da Câmara. Milton Leite (União Brasil), entretanto, já declarou estar em campanha pela vaga de vice na chapa de Nunes à reeleição. Embora negue, ele também pode concorrer ao seu oitavo mandato como vereador.
Primeiro vice-presidente também não vai assumir. João Jorge (MDB) é pré-candidato à reeleição na Câmara, o que também o impede de ocupar a cadeira de prefeito. A reportagem apurou que ele deve viajar para fora do país no mês que vem.
Para cumprir as regras eleitorais, o cargo do Executivo fica com Atílio, que não deve disputar as eleições neste ano. Segundo uma resolução do TSE de 1996, existe restrição à candidatura de vereadores quando, nos seis meses anteriores à eleição, substituírem o prefeito.
Não há necessidade dos pré-candidatos saírem da cidade, explica especialista. “Basta oficializar que não vai assumir por um questão pessoal qualquer, ou mesmo a eleitoral. Não é uma assunção automática”, afirmou Andreive Ribeiro, advogado especialista em direito eleitoral.
“Estou tranquilo”, disse prefeito ao UOL sobre tempo que ficará fora. Nunes afirmou que o papa convidou 20 prefeitos que têm ações relevantes de sustentabilidade e meio ambiente.