Toda vez que você consegue trazer à tona, consegue ter uma movimentação (…) é útil para a própria ação não cair no esquecimento, para forçar as instituições a responderem, para evitar que conluios de bastidores acabem acontecendo principalmente politicamente. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Vamos lembrar que o deputado Chiquinho Brazão [quase] se livrou por muito pouquinho de não ter a sua prisão autorizada pela Câmara dos Deputados. Arthur Lira ficou irritado com isso tudo, mas a maioria dos deputados votou por mantê-lo preso. (…) Politicamente, a liberação da delação, a retirada do sigilo [joga o crime no colo da política do Rio]. Vamos ver os vídeos, acho positivo para ver exatamente o que ele falou. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Sakamoto relembra o que já se sabe da delação até agora.
No conteúdo da delação, daquilo que vazou até agora, são informações bizarras e terríveis de que os irmãos Brazão teriam oferecido para ele [Ronnie Lessa] US$ 10 milhões de dólares mais uma parte do território da zona oeste [do Rio], que estava sendo ‘legalizada’ pela milícia, para ele criar a milícia dele lá. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Para ele comandar a venda de gás, gatonet, o acesso a água, cobrar dinheiro de comerciantes, de perueiros, ou seja, máfia. Entregou para ele essa possibilidade e aí [ele] colocou o Rivaldo Barbosa como a pessoa que chancelou todo processo, que deu dicas como ‘não atira na frente da Câmera, se não a Polícia Federal vai ser envolvida logo de cara’. Tem esse ponto. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL