O presidente da CACB e da Facesp, Alfredo Cotait Neto, voltou a defender a Reforma Administrativa.
O presidente da CACB e da Facesp, Alfredo Cotait Neto, voltou a defender a Reforma Administrativa. Durante entrevista ao Poder360, Cotait afirmou que “nunca se poderia discutir uma Reforma Tributária, sem, antes, ter uma Reforma Administrativa.
“Na nossa atividade ou no orçamento de casa, temos que saber o quanto iremos gastar para, em seguida, buscarmos a renda que precisaríamos para custear estes valores, contudo, o governo faz exatamente ao contrário”, criticou. “A Reforma Tributária seria o passo seguinte. Uma forma de aferir a receita, para cobrir a despesa. Enfim, uma ferramenta para buscar o equilíbrio. Como ninguém fez o dever de casa, o governo está simplesmente calibrando a receita de forma aleatória”, avaliou Cotait.
“Recentemente, participei de uma reunião e alguém do governo falava que as famílias brasileiras precisariam ter educação financeira. Primeiramente, o próprio governo deveria dar exemplo e mostrar que sabe controlar suas contas”, ressaltou o presidente da Facesp. “Há um projeto de reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional, porém, parece não haver vontade política para analisá-lo”, lembrou.
Reforma Tributária
Durante a entrevista, Cotait garantiu que “a Rede de Associações Comerciais e a classe empreendedora estão mobilizadas e atentas ao processo de regulamentação da Reforma Tributária”, com o objetivo de impedir que o comércio e os serviços não sejam penalizados com uma alíquota que inviabiliza os negócios”.
“A manutenção do Simples Nacional foi uma grande conquista das Associações Comerciais, porém, precisamos avançar nas políticas pública de valorização do empreendedorismo, como a atualização do teto de faturamento do MEI, e a possibilidade de contratação de dois funcionários. O Brasil precisa dar oportunidade para quem gera emprego e renda”, destacou.
Cotait também abordou temas como as conquistas da Reforma Trabalhista e da Lei de Liberdade de Empreender e criticou a “medida retrógada do decreto o qual exige que o comércio passe a pedir autorização do sindicato para abrir aos domingos e feriados”. Ele voltou a afirmar que a Rede de Associações Comerciais apoia a manutenção da venda parcelada sem juros.
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