“A causa nesse momento é muito maior do que o futebol. Estamos falando de construir uma rede de parceiros e contribuir com a vida de milhares de gaúchos, numa reconstrução que vai exigir um grande esforço coletivo”, destacou o presidente do Grêmio, Alberto Guerra.
“Devemos usar a nossa força como clube para ajudar. Essa é a importância desse projeto, usar a força da rivalidade Gre-Nal para o bem, para auxiliar, para reconstruir o nosso Rio Grande do Sul. Por isso, fazemos um apelo às grandes empresas e outros clubes do país que joguem junto e ajudem o estado a se reerguer”, pediu o presidente do Inter, Alessandro Barcellos.
Gestão dos recursos
O governador Eduardo Leite explicou que os valores arrecadados não serão destinados ao governo do estado. “Esta é uma iniciativa da sociedade civil, a partir dos clubes esportivos. Inclusive, as marcas podem fazer a doação diretamente. O que os clubes vão fazer é ajudar a divulgar para potencializar essas iniciativas. Eles utilizarão sua capacidade mobilizadora, audiência e visibilidade”, explicou.
A Central Única das Favelas (Cufa) foi escolhida pela dupla Gre-Nal como ente que centralizará e receberá as contribuições, caso o apoiador não tenha escolhido uma destinação específica.
Enchentes no RS
As enchentes no Rio Grande do Sul já afetaram 467 dos 496 municípios do estado. São 161 mortes confirmadas até a manhã desta quarta-feira, dia 22, conforme dados da Defesa Civil. Há 82 desaparecidos, mais de 71 mil pessoas estão em abrigos e 581 mil desalojadas (em casas de parentes ou amigos). Ao todo, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas.