Em uma rede social, o petista afirmou ter recebido a notícia com “imensa tristeza” e lembrou que conheceu familiares da vítima.
“Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel”, disse Lula.
Michel era de Niterói e se mudou para Israel há 36 anos. No país, ele vivia em Sderot, perto da faixa de Gaza.
Na postagem, o presidente Lula também disse que o Brasil seguirá na luta por um cessar-fogo e pela paz no Oriente Médio.
O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina”, afirmou o petista.
Refém brasileiro é morto em Gaza, diz Exército de Israel
Os corpos de Michel e de mais dois reféns foram recuperados durante a madrugada desta sexta em Jabalia, no norte de Gaza.
Houve confrontos com o Hamas durante a operação, disseram as Forças de Defesas de Israel, sem divulgar mais detalhes.
Lula é um dos defensores de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e da definição de dois estados na região, um para palestinos e outros para israelenses.
O presidente afirmou, em mais de uma oportunidade, que o Hamas cometeu um ato terrorista. Contudo, Lula entende que a resposta militar de Israel provoca um massacre do povo palestino em Gaza.
‘Terrível notícia’, diz embaixada
A embaixada de Israel no Brasil divulgou nota em que classifica como “terrível notícia” a confirmação do assassinato do israelense-brasileiro Michel Nisembaum.
“O povo de Israel, o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Estado de Israel no Brasil partilham a tristeza da família. Continuaremos a trabalhar para devolver todos os reféns dos túneis do Hamas”, afirmou a embaixada israelense no comunicado.