Ele continua estabelecendo esse contraponto um ano e meio depois da posse porque a comparação com a precariedade do Bolsonaro o favorece e porque imagina que a polarização serve aos seus interesses eleitorais, neste ano de disputa municipal.
Em São Paulo, por exemplo, que ele elegeu como ringue principal o seu embate com o que ele chama de ‘figura’ do Bolsonaro, ele transformou Guilherme Boulos em um de seus postes, como fez com Haddad e Dilma Rousseff. Ele está imaginando que serve aos seus interesses a polarização.
Bolsonaro é um alvo com prazo de validade muito vencido para Lula. Bolsonaro é, hoje, matéria-prima para o judiciário, para o STF. Lula deveria estar preocupado em fazer um governo competente.
Além das falas direcionadas ao ex-presidente, Lula apresentou um “museu de novidades”, segundo Josias.
Na prática, ele converteu o governo dele em um museu de novidades: recriou o Bolsa Família, Farmácia Popular e programas sociais que foram marcas de antigas gestões do PT. Recriou também o PAC, que ele apresentou como um grande feito na área de infraestrutura, que é um cronograma de obras, um ‘vir a ser’.
Lula fez fala com ataques a Bolsonaro
Sem citar o ex-presidente, Lula disse que o Brasil “se reencontrou com a civilização”. No discurso, o atual mandatário afirmou que o país passou por uma “enorme destruição”, com corte de recursos para educação, saúde e meio ambiente.