Moro pode ser cassado e ficar inelegível. Além da perda de mandato de Moro e seus suplentes, as ações pedem que o senador também fique inelegível por oito anos.
Cassação levaria a nova eleição. Se o TSE entender pela condenação de Moro, e depois de esgotados todos os recursos, será convocada uma eleição suplementar no Paraná para escolher um novo senador para ocupar a cadeira deixada pelo ex-juiz até 2031. O TRE teria entre 20 e 40 dias para marcar uma data para o novo pleito.
Possibilidade de nova eleição movimenta candidaturas locais
PT e PL já se mobilizam pela vaga. As ações contra Moro na Justiça Eleitoral impactaram o cenário político local em meio às expectativas de ser convocada uma nova eleição. Autores das ações, PT e PL, além de outras siglas, já vêm se movimentando para tentar preencher a cadeira, caso ela fique vaga.
Esquerda e direita disputam o espólio político de Moro. Entre os cotados para disputar uma eventual nova eleição, estão a deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). A esposa do senador, a deputada Rosângela Moro (União-SP), transferiu o título para o Paraná e também pode entrar na disputa. Até o nome do ex-líder do governo Bolsonaro, deputado Ricardo Barros (PP), foi aventado.
Ações questionam pré-campanha de Moro
Moro é acusado de abuso de poder econômico, caixa 2, uso indevido de meios de comunicação e contratos irregulares. Os processos movidos pelo PL e pela federação PT, PV e PC do B foram unificados em junho pelo TRE-PR.