O Peru aprovou dois programas destinados a promover a economia digital e os negócios em geral, com o objetivo de se tornar uma referência regional até 2030.
Na semana passada, as propostas para economia digital e a cesta básica digital foram oficialmente publicadas no Diário Oficial.
Os dois programas podem ser conferidos na seção Documentos, no canto superior direito desta tela.
No âmbito do programa de economia digital, o país promoverá o comércio eletrônico para microempresas e PMEs, fortalecerá a transformação digital e os empreendimentos de base tecnológica, impulsionará a tecnologização do sistema financeiro e intensificará o uso de tecnologia no setor público.
Por sua vez, o programa Cesta Básica Digital tem como objetivo aprofundar a inclusão digital, promover a alfabetização digital e a conectividade, garantir o exercício da cidadania digital e fornecer acesso a serviços digitais públicos e privados.
No ano passado, segundo o regulador Osiptel, havia 3,5 milhões de conexões de Internet fixa no Peru e 41,3 milhões de assinantes de telefonia móvel.
A BNamericas fornece uma visão geral de ambos os programas.
ECONOMIA DIGITAL
O programa define metas para 2030. Prevê que o número de empresas com lojas virtuais na plataforma pública de fornecedores Peru Marketplace aumentará de 950 para 1.450 e que 70% das empresas receberão treinamento, em comparação com os atuais 30%. O número de PMEs que adotam pelo menos dois serviços digitais deverá aumentar de 154 para 3 mil.
A maturidade digital das PMEs deverá aumentar de uma média de 31% em 2023 para 40%.
CESTA BÁSICA DIGITAL
O programa concebe cestas básicas nas áreas de educacional, de saúde, de segurança e rural, cada uma com um kit mínimo de dispositivos e serviços.
Até 2027, cerca de 27% das instituições de ensino público deverão ter acesso ao serviço de Internet, em comparação com os atuais 21%.
No caso da cesta educacional, foram executadas as fases 1 e 2 da primeira etapa de um plano para eliminar a exclusão digital com a entrega de 1,2 milhão de tablets a alunos e professores de baixa renda. Para o próximo ano, estima-se um número semelhante e mais de 640.000 em 2027.
Cerca de 40% dos alunos e 49% dos professores deverão receber tablets até 2027.
Também está previsto aumentar a quantidade de delegacias conectadas, garantindo que tenha pelo menos um membro certificado no desenvolvimento de conteúdo para a segurança pública.
Mais centros de saúde e centros de serviços públicos rurais terão acesso à Internet, enquanto o número de pessoas beneficiadas com cursos de capacitação digital também deverá aumentar, entre outros indicadores.
A telemedicina também será facilitada, um serviço com o qual o governo pretende reduzir o número de internações.