Diante desse cenário, teve início um incêndio sob a asa esquerda causado pelo líquido que vazava. Na sequência, o motor 2 passou a apresentar falhas, e o motor 1 também, mas por um breve período.
Mesmo assim, o avião conseguiu decolar. O motor 2, então, foi desligado pela tripulação após um alarme de incêndio disparar.
Os pilotos tentaram recolher o trem de pouso, mas observaram que ele não se retraía. Durante um minuto, o avião ainda manteve a velocidade de 370 km/h, a uma altura de 61 metros do chão.
Enquanto tentavam manter o avião voando, o controlador de voo avisava via rádio que havia fogo saindo do Concorde. Ele ainda questionou se os pilotos gostariam de ter prioridade para retornar para a pista, mas tiveram como resposta que não, que iriam tentar pousar no aeroporto de Le Bourget, a cerca de 7 km do Charles de Gaulle.
O avião não ganhava altitude e nem velocidade, momento em que o motor 1 perdeu a força e o avião se inclinou de maneira acentuada. Na sequência, os motores 3 e 4 também perderam a força.
Sem capacidade de voar, o avião acabou caindo no hotel Hotellisimo, matando todos a bordo e outras quatro pessoas no solo. Entre o início da decolagem e a queda se passaram cerca de dois minutos.