Ele foi baleado em uma casa e levado ao Hospital Rocha Faria, onde já deu entrada morto. Além dele, outros dois seguranças foram baleados.
Pipito, de 33 anos, dividia com Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, o espólio de Zinho após sua prisão. Ele conquistou a posição depois da morte de Matheus da Silva Rezende, de 25 anos, o Faustão. Na época, em retaliação à morte do criminoso, Pipito teria ordenado ataques a 35 ônibus na Zona Oeste do Rio.
De acordo a polícia, Pipito entrou para a milícia em 2017, quando o grupo paramilitar era chefiado por Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes.
Ele foi um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, tio de Faustão, e chegou a ser preso em 2018 com duas pistolas em casa. Tinha antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e extorsão.
Na denúncia da Operação Dinastia, do Ministério Público e da Polícia Federal, Pipito era tratado como chefe da milícia na comunidade de Antares, em Santa Cruz.
A região é considerada estratégica pela milícia, e antes era dominada pelo Comando Vermelho. O tráfico de drogas, no entanto, continuou dando lucro para a milícia na região.
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