“Passou da hora de haver um mínimo ético legal nas redes sociais. Se não puder ser pelo bom senso e educação, que seja pela lei”, afirmou.
Desde o início das cheias no Estado, uma série de desinformações passaram a circular, prejudicando inclusive o trabalho de resgate de afligidos pelas chuvas.
Anônimos e políticos radicais da extrema direita têm usado trucagens, montagens, vídeos antigos, falsos ou descontextualizados com mensagens enganosas ou mentirosas sobre perda de doações ou embaraço estatal ao socorro dos gaúchos, por exemplo.
Falas de jornalistas e o trabalho da imprensa também têm sido alvo de manipulação.
Diante do quadro, a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Secretaria de Comunicação criaram uma sala de situação para monitorar e combater a disseminação de desinformação durante a calamidade, e buscam um protocolo com as redes.
A discussão de um projeto que puna quem deliberadamente cria e impulsiona conteúdo falso está travada na Câmara dos Deputados. Parlamentares da extrema direita têm usado inclusive a tribuna da Casa para disseminar informação falsa.
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as condutas potencialmente criminosas nas redes em meio à tragédia.