Paralisação afetaria o funcionamento de quatro linhas. A greve incluía as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operadas pela iniciativa privada, funcionariam normalmente, assim como as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Justiça havia determinado operação total durante o pico. Antes mesmo de a greve ser confirmada, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região já havia definido que o Metrô deve funcionar com 100% da capacidade das 6h às 9h e das 16h às 19h e com 50% nos demais horários. A decisão do último dia 17 atende a um pedido feito pelo próprio Metrô, segundo coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
O UOL procurou o Metrô de São Paulo para pedir um posicionamento e ainda aguarda retorno.
Reivindicações
Funcionário pedem reajuste e recusaram proposta do Metrô. No início de março, a companhia havia oferecido aumento de 2,77% — equivalente à inflação medida pelo IPC-Fipe. Os trabalhadores, porém, querem um reajuste acima da inflação, além de participação nos lucros.
A categoria ainda exige a abertura de concurso público, plano de carreira, reintegração dos demitidos da empresa e reajuste no vale-refeição e vale-alimentação.