Três filhos, uma vida dedicada à maternidade, à educação e à igreja. Sueli Delorenci Alves, além de mãe, é professora aposentada e catequista em Paranaguá. Ela é considerada uma “mãezona” tanto em casa, como nos outros ambientes que frequenta. Na língua portuguesa, “mãezona” é um substantivo que significa uma mãe muito dedicada e também àquela que é generosa, atenciosa e sempre disposta a ajudar quem está sob a sua proteção.
Parnanguara, Sueli é mãe de Bruno, Neto e Júnior, foi professora no Ensino Fundamental e Médio e hoje é catequista e ministra na igreja, função pela qual ainda exerce o seu papel de acolhimento. “Sempre quis ser mãe. É um sonho ser mãe. O maior presente de Deus é o de ser mãe, realizar a nossa maternidade. Na verdade, eu sempre quis ter muitos filhos, eu tive quatro, um casal de gêmeos, mas perdi a menina, com nove dias. Então fiquei com três, mas eu sempre quis ter seis! Como eu trabalhava muito, era professora, trabalhava o dia todo, ficamos com três”, afirmou Sueli.
Na igreja, ela é vista como a mãe de todos, aquela que acolhe e ensina. Para ela, isso se deve a profissão exercida por muitos anos. “O professor sempre tem que estar acolhendo, eu sou catequista também, a função da gente é acolher. Principalmente, se você quiser ministrar a palavra. É tão difícil hoje já ter criança e adolescente na catequese, se você não acolhe eles não ficam. Também criei muitos sobrinhos que moraram comigo, fui uma ‘mãezona’ mesmo na minha casa”, disse Sueli.
Ela conta que sempre frequentou o Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio. Neste ano, é realizada a “1.ª Festa das Mães – Casa da Mãe do Rocio”. Para Sueli, a cidade precisa dessas festas, especialmente esta que valoriza as mães e celebra a padroeira do Paraná.
“A cidade precisa disso, embora o Brasil está passando por um momento triste com nosso irmão vizinho no Rio Grande do Sul. Mas, é importante fazer isso, a igreja precisa, a cidade precisa. Tem tudo a ver celebrar o Dia das Mães, homenagear as mães com a nossa mãe maior, que é Nossa Senhora”, frisou Sueli.
O serviço na igreja começou cedo, tendo como exemplo sua mãe. “A minha mãe era muito católica e eu a acompanhava na igreja. Desde os 12 anos eu fazia leitura na igreja. Tanto que hoje, além de participar aqui do Santuário, eu cuido bastante da capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Costeira. Lá eu sou catequista e ministra também. Desde sempre eu frequento o Rocio, casei aqui, meus filhos foram batizados aqui, fizeram a primeira Eucaristia, a Crisma, tudo no Rocio”, evidenciou Sueli.
Devoção
Sueli conta que sua devoção à mãe do Rocio ajudou a exercer a maternidade.
“Tive muitos milagres, um dos meus filhos nasceu com paralisia cerebral. Quando ele era pequeno, não falava, não andava, por isso eu sempre estava no Rocio pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Eu pedia muito para que ele não ficasse nunca sem saber dizer o que sente, que ele pudesse dizer se estava com dor ou fome. Hoje, ele tem duas faculdades, é professor, foi um milagre”, relatou.
Como mensagem de Dia das Mães, ela destacou os ensinamentos de Nossa Senhora. “Nossa Senhora nos ensina que temos que ter paciência, ser humildes e estar à serviço do outro, temos que abraçar, acolher e ir ao encontro do outro como ela fez com sua prima. A maternidade é o melhor presente na vida de uma mulher, é gratificante, é afeto, a gente dá conta. Façam como Nossa Senhora, que vocês vão ver a grandeza que é ser mãe”, finalizou Sueli.