Xangai flexibilizou as regras de aquisição de imóveis na cidade, seguindo o caminho de outros governos locais na China, face à crise imobiliária que pesa sobre toda a economia.
Muitas cidades impuseram restrições e requisitos de crédito rigorosos para a compra de casas há uma década, numa tentativa de conter a escalada de preços e a especulação.
Mas agora, num contexto de crise da dívida no setor, de baixa procura e de queda dos preços, muitos governos locais estão abandonando essas políticas.
Na segunda-feira, a cidade mais populosa e rica da China anunciou que estava reduzindo de cinco para três o número de anos que uma pessoa deve viver lá para comprar imóveis.
Também reduziu o pagamento inicial na contratação de uma hipoteca para 20% e permitirá que famílias com dois ou mais filhos adquiram uma casa adicional.
Outras cidades como Hangzhou ou Xi’an aprovaram medidas semelhantes, e o governo central também agiu para estimular o setor, que anteriormente gerava um quarto da riqueza nacional.
Este mês, Pequim reduziu o valor do depósito inicial para comprar uma casa e disse que o governo poderia comprar imóveis comerciais.
