Esses gastos vêm caindo ao longo do tempo, apesar do aumento dos desastres nos últimos anos. Em 2014, o governo repassou R$ 2,8 bilhões para Gestão de Riscos e Desastres, contra R$ 1,7 bilhão no ano seguinte.
Os menores aportes foram no governo Bolsonaro. Em 2021, o ministério só desembolou R$ 914 milhões. No governo Lula, o valor chegou a R$ 1,3 bilhão no ano passado.
O UOL não considerou os gastos para 2024 porque o ano ainda não terminou. O governo reservou R$ 2,6 bilhões para gastar ao longo do ano, o maior valor desde 2015, quando a União reservou R$ 2,9 bilhões e repassou R$ 1,7 bilhão.
O Ministério da Integração disse que seu principal papel é responder pelas resposta aos desastres. “As políticas de prevenção são transversais às diversas pastas”, especialmente ao Ministério das Cidades, disse em nota.
A política de riscos e desastres foi esvaziada após o impeachment da presidenta Dilma, culminando com o fim do Ministério das Cidades no governo anterior, e com a diminuição de políticas públicas correspondentes, que estão sendo retomadas neste governo. Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional