Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
No início da manhã desta segunda, 20 de maio, ocorreu um protesto convocado pelo DCE e diversos coletivos estudantis, no arco de entrada do campus sede da UFSM, em Santa Maria. A manifestação foi uma resposta crítica motivada pelo anúncio da Reitoria, semana passada, do retorno às atividades acadêmicas a partir desta segunda-feira. (ATENÇÃO: a posição da Reitoria sobre a data se modificou no final da tarde passada, como você lerá em not amais adiante, no site). Representantes do Comando de Greve da Sedufsm e também da Assufsm estiveram presentes em solidariedade à atividade discente.
Com faixas e cartazes, os e as estudantes reclamavam de um retorno às aulas em meio aos efeitos da emergência climática, que atinge não apenas quem mora em Santa Maria, mas também aqueles/as que são oriundos/as de outros municípios. O acesso de entrada ao campus era bloqueado por alguns minutos, para que expusessem através de falas ao microfone o descontentamento com a postura da Reitoria e, na sequência, o trânsito era liberado. Após o ato, manifestantes dirigiram-se em caminhada até a frente do Restaurante Universitário, onde ocorreria uma assembleia estudantil.
Para o diretor da Sedufsm, Leonardo Botega, foi fundamental “estar presente em uma atividade em que os principais afetados por essa falta de planejamento no retorno do semestre acadêmico, que são os estudantes, demonstraram sua inconformidade”. Em sua avaliação, ressalta também que “em 24h ou 48h não tem como mudar uma situação que é estrutural. Temos prédios na UFSM com problemas muito sérios, inclusive, alguns, interditados”.
Leonardo assinala ainda que não houve uma centralização de dados de como estão as condições da comunidade acadêmica, quem foi afetado e como foi afetado. “Então, um retorno sem um diagnóstico e sem uma precisão, é mais um improviso.”
No entendimento do diretor da Sedufsm “o que (nós) precisávamos neste momento não era um retorno dentro de um panorama de insegurança, mas sim, uma ação coordenada que desse as condições para que todos pudéssemos atuar em segurança, sem que tivéssemos setores prejudicados e fragilizados”. Além do que, complementa ele, “uma volta que não leva em conta a situação de greve da educação é um agir fazendo de conta que estamos em uma normalidade”.
Em relação à questão do retorno do semestre acadêmico anunciado pela Reitoria da UFSM, o Comando Local de Greve (CLG) docente se manifestou através de nota publicada no site da Sedufsm na quinta, 16 de maio, e…”
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