No processo aberto contra o Hopi Hari, o adolescente afirmou que foi agredido por um dos atores após sua lanterna se acender acidentalmente. Ele disse ter sido imobilizado por meio de uma “gravata” (golpe no qual o braço do agressor envolve o pescoço da vítima), que sofreu empurrões e foi jogado contra uma parede.
“O funcionário demonstrou despreparo e falta de controle emocional”, afirmou à Justiça o advogado Cid Rocha Júnior que representa o jovem.
O Hopi Hari se defendeu no processo afirmando que as regras da atração são bem claras, e que o adolescente as desrepeitou ao acender a lanterna de seu celular e realizar filmagens.
Disse que, em razão disso, o ator abordou o rapaz e o instou a desligar o equipamento, mas foi ignorado. O parque disse que, ao sofrer uma segunda abordagem, o jovem começou a se exaltar e o funcionário teve de contê-lo.
“Ele passou a empurrar o funcionário, que meramente estava tentando se defender das agressões”, declarou o parque à Justiça.
Hopi Hari contesta acusação
O Hopi Hari nega que o funcionário tenha aplicado uma gravata e empurrado o adolescente, embora fotografias anexadas ao processo mostrem marcas da maquiagem do ator no pescoço do rapaz.